Autores

Pinho, U.M.F. (PPGECEM/REAMEC) ; Chassot, A.I. (PPGECEM/REAMEC)

Resumo

A presente pesquisa teve como objetivo investigar o processo de construção da identidade profissional de professores formadores da área de Ciências da Natureza do Instituto Federal do Acre. A pesquisa é norteada pela seguinte questão: como se configura o processo de construção da identidade profissional de professores formadores da área de ciências da natureza do IFAC? A metodologia utilizada nesse estudo é uma pesquisa qualitativa de abordagem descritiva, narrativa. Os resultados foram obtidos através de questionários, realizados através da plataforma digital “google forms”. Os dados revelam que os formadores descrevem em si imagens e características que os seus professores formadores possuem, as quais ficaram guardada nas suas memórias e que serviram/servem como referência nas suas vidas

Palavras chaves

Identidade docente; Formadores de professores; Ciências da Natureza

Introdução

Ao longo dos períodos históricos e da (des)construção de trajetórias do conhecimento, o ser humano parece que, de maneira usual, buscou respostas sobre a sua própria identidade, sobre a compreensão do “eu”. Esse tema sempre despertou/desperta/despertará significados, pois envolve muitas questões, sejam sociais, religiosas, culturais, históricas, filosóficas ou científicas. Estabelecer a própria identidade é um processo complexo por natureza, principalmente nos dias atuais, sob mudanças frequentes, em um mundo sobrecarregado de informações de origens diversas. Atualmente a humanidade enfrenta uma crise global, em um momento histórico, agravado por uma pandemia causada pelo Covid-19, um dos mais difíceis dessa geração. E em meio a essa crise que nos rodeia e que acabou gerando uma revolução dos nossos costumes para vier em sociedade, gerou também uma ruptura com os modelos educativos, onde a educação segue sendo atingida principalmente por conflitos políticos, e perdendo cada vez mais as suas referências. Nesse exercício de descobrir quem são os formadores de professores, um dos objetivos principais desse trabalho está baseado a princípio em investigar como os formadores reconhecem a própria identidade profissional e como ela foi construída. Destaco que no campo de investigação dessa pesquisa, o Instituto Federal do Acre, se destaca como lócus. Diante dessa perspectiva para estudar a construção identitária de docentes, é válido ressaltar a importância que a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica possui. O Instituto Federal do Acre – IFAC iniciou suas atividades com quatro campi (Xapuri, Rio Branco, Sena Madureira, e Cruzeiro do Sul) no final de julho de 2010 ofertando apenas cursos técnicos nas modalidades presenciais subsequente (ou pós-médio) e PROEJA (educação de jovens e adultos integrado ao médio) e superiores em licenciatura e tecnológicos. A primeira oferta não passou de aproximadamente 400 alunos distribuídos em nove turmas (INSTITUTO FEDERAL DO ACRE, 2021). Hoje o IFAC possui 6 unidades presenciais, em todas as regionais do Estado, com 15 polos, oferta de cursos à distância. Mais de seis mil alunos em cursos técnicos nas modalidades Integrado ao Médio, Integrado Proeja e Subsequente (presencial e a distância), mais de 1.500 alunos em cursos superiores de licenciatura, tecnológico e bacharelado, de pós-graduação (especialização) e até 2015 certificou cerca de 15 mil pessoas em cursos de formação inicial e continuada de programas nacionais como o Mulheres Mil e o Pronatec, oferta formação inicial e continuada, além de comunidades distantes dos centros urbanos como reservas extrativistas e aldeias (INSTITUTO FEDERAL DO ACRE, 2021). Acerca da identidade, de acordo com algumas pesquisas realizadas para a construção desse texto (ANDRE, et al., 1999; PUENTES et al., 2007; BRZEZINSKI, 2014) foi possível identificar que as iniciativas de estudos sobre a identidade docente do formador de professores ainda se apresentam de forma tímida, comparados aos demais temas, como por exemplo: a formação inicial e contínua, assim como a falta de cursos ou programas de formação contínua destinados a capacitação de professores formadores. Bolfer (2008) também menciona que apenas a partir de 2001, é que as pesquisas, sobre a formação do professor formador, começaram a se destacar, e em relação as pesquisas sobre formação continuada, o autor revelou que ainda eram poucos os trabalhos encontrados em relação ao tema, na época. Por essa razão, encontramos no tema um campo que ainda merece a devida atenção. Algumas concepções habermasianas evidenciam a identidade amparada nas relações sociais. Relacionamos assim, a identidade construída no período de formação do professor, e as relações sociais vivenciadas durante esse período. Habermas afirma que a condição para a existência da “identidade do eu” é a identidade do grupo (HABERMAS, 1983). Dessa forma, para compreendermos o outro, é necessário que possamos antes, compreender a si mesmo. Com isso, pode-se compreender que a identidade docente vai sendo moldada, de acordo com as diversas situações da vida do sujeito, podendo sofrer influências de outras pessoas. Para Habermas (1983, p. 54) “um importante mecanismo de aprendizagem é a transformação de estruturas externas em internas”. Ou seja, deduz-se que a identidade do professor, também pode ser interiorizada pelo aluno a partir do momento que ele toma o professor como referência, assim o aluno pode repetir ativamente aquilo que experienciou ou sofreu passivamente. Desse modo, é possível compreender que os docentes formadores de professores, que atuam nas instituições de ensino superior, também possuem certa influência para a construção de identidades. Por isso, essa pesquisa busca investigar o processo de construção da identidade profissional de professores formadores da área de Ciências da Natureza do Instituto Federal do Acre.

Material e métodos

A presente pesquisa é de natureza qualitativa, e apresenta-se a partir da obtenção de dados descritivos, ressaltando principalmente as interações relativas aos fatos investigados, além de considerar a perspectiva dos participantes (LÜDKE; ANDRÉ, 2012). A pesquisa implica conhecer a identidade docente dos professores do Instituto Federal do Acre, compreendendo as áreas de Licenciatura em Química, Física e Biologia. O quadro docente do IFAC conta com aproximadamente 44 professores que atuam nas áreas de Ciências da Natureza entre ensino médio, técnico e superior, nesse sentido, foi solicitado junto a instituição, uma lista de e-mails dos professores que atuam especificamente nas áreas mencionadas, para que pudessem participar da pesquisa. Os professores participantes atuam no Campus Sena Madureira (licenciatura em Física) Campus Cruzeiro do Sul (licenciatura em Física), Campus Rio Branco (licenciatura em Biologia) e Campus Xapuri (Licenciatura em Química). Antes de iniciar a investigação a partir da coleta de dados, foram realizados todos os trâmites legais para a provação da pesquisa junto ao Comitê de Ética e Pesquisa, respeitando e atendendo as resoluções nº 466 de 2012 e nº 510 de 2016 do Conselho Nacional de Saúde – CNS. Assim, foi enviado para o correio eletrônico dos docentes um formulário contendo um questionário semiestruturado contendo 28 perguntas. Foram utilizadas algumas siglas para identificação dos professores formadores. As respostas foram numeradas de 1 a 12, conforme apareceram no formulário, e classificadas de acordo com as áreas de Ciências da Natureza, exemplo: Professor Formador de Química (PFQ), Professor Formador de Biologia (PFB), e Professor Formador de Física (PFF). A análise dos resultados foi realizada a partir das singularidades e significados das respostas e da subjetividade dos participantes. E de acordo com González Rey (2005, p. 176), o questionário, busca de “forma simultânea, produzir informação sobre um grupo, bem como sobre os sujeitos singulares que o constituem, sendo informações complementares em relação ao que nos interessa conhecer”. Nesse caso, buscamos identificar o que o formador tem a dizer sobre suas experiências, como foi construída a sua identidade docente ao longo desse período de trajetória de formação (nos espaços formais e não-formais), e como ela se apresenta atualmente. As narrativas, serão apresentadas como uma forma de compreender a experiência, e ao observar o contar, podemos reviver as histórias das experiências que compuseram a vida desses professores (CLANDININ; CONNELY, 2015). Partindo dessa proposta, e através das narrativas propomos que os professores possam refletir sobre suas experiências redescobrindo a própria identidade de forma a contribuir para os avanços da pesquisa em educação.

Resultado e discussão

Dos 44 professores abordados, apenas 12 responderam ao questionário (menos de 50%), dentre eles (5) de L. Química, (1) L. Física, e (6) L. Biologia. A pesquisa é voluntária, mas é necessário conscientizar os professores sobre a participação, pois é importante para o fortalecimento de ações para formação continuada. Foi perguntado se para além do conhecimento obtido durante a formação, os professores sentem falta de algo para melhorar a atuação docente? Um(a) professor(a) comentou: “Na verdade, tenho consciência que preciso sempre buscar conhecimento tanto da biologia como das demais áreas, tais como física e química, e associar todo esse leque de conhecimento à construção de uma prática pedagógica efetiva, engajadora, emocionante e que faça sentido na vida dos discentes”. (PFB02, 2021). Pimenta e Anastasiou (2002) comentam que a formação docente requer investimento de formação contínua nas instituições, nas quais sejam instauradas práticas democráticas e participativas de compreensão do processo, de crítica e principalmente de proposições de novas práticas institucionais. É importante lembrar alguns acenos históricos da Educação pública brasileira especialmente o ensino público técnico, com a criação de uma rede de ensino técnico no Brasil, em 1909 e cem anos depois um outro marco: A criação da Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008 que instituiu uma Rede Federal de ensino técnico (CHASSOT; MENDONÇA; CALEFI, 2019). Os IF’s assumiram o compromisso com a formação de professores, somando esforços junto com as Universidades para reduzir o déficit em relação a oferta e demanda de cursos de licenciatura no Brasil (PACHECO, 2011). Ainda é possível observar que uma das fragilidades relacionadas a esse compromisso se revela na falta de capacitação continuada, para qualificar os professores para atuar na educação profissional e tecnológica, já que o currículo dos Institutos Federais também está estruturado em uma dimensão científica e tecnológica. Um outro dado importante perguntado aos professores, foi se durante o período de formação algum professor influenciou na escolha deles pela docência e por quê? Algumas respostas se destacam a seguir: um(a) professor(a) respondeu: “Sim. Tive duas professoras que me influenciaram pela metodologia e estratégias que utilizavam durante suas aulas, na sua maneira de tratar o aluno e nas formas de avaliação”. (PFB12, 2021). Outro(a) respondeu: “Muitos professores contribuíram com minha formação. Principalmente àqueles que me estimularam a sempre estar aberta às mudanças”. (PFQ08, 2021). É possível observar na narrativa dos formadores que os seus professores influenciaram positivamente as suas trajetórias, deixando marcas e memórias que podem ter influenciado a escolha pela docência. Segundo Gatti (1996), a identidade docente é construída na vivência diária, envolvendo valores, crenças e atitudes, um modo próprio de interpretar informações num dado tempo e espaço situado geograficamente, de modo individual ou social. E complementa que a identidade é marcada principalmente pela memória do professor e pelas influências que têm ao longo da vida. Tomando como partida a pergunta anterior também foi perguntado aos professores se eles consideram que os seus professores contribuíram para a formação da sua identidade docente. Se sim, como? Duas respostas se destacam: “Olha, vejo-me em uma "gaiola". O termo identidade, me inquieta um pouco, me pergunto: que identidade? Eu tenho uma identidade como professor? Não sabia! Posso estar olhando para essa "identidade" em uma dimensão diferente da pergunta. Mas para tentar responder este questionamento, remeto à resposta da questão anterior! A experiência da/na vida nos deixa marcas formativas! Sem dúvida, os professores "bons" e "maus" contribuíram para meu fazer docente, para minhas práticas de ontem, de hoje e de amanhã”. (PFF10, 2021). “Sim, acredito que há uma tendência de reproduzirmos na nossa prática aqueles professores que mais admiramos”. (PFB09, 2021). O(A) professor(a) PFF12, questiona, se ele tem uma identidade, e concorda que a experiência com seus professores deixou marcas formativas na sua trajetória, assim como o(a) professor(a) PFB09 que afirma que os alunos têm uma tendência de produzir em suas práticas, as práticas dos seus formadores. Foi solicitado que eles pudessem referir professor(es) que possa(m) ter influenciado na trajetória deles, e deixado alguma referência, ou características que eles possuem como docente? Duas respostas se destacam abaixo: “Minha tia foi minha professora de Ciências na 7ª série. A paixão com que ela contava suas experiências da faculdade de Biologia me despertaram a curiosidade e a vocação para essa área do conhecimento. Na faculdade, a professora de Botânica me ensinou os caminhos da pesquisa. Por meio dela, fui em congressos, por exemplo. O professor de anatomia e biologia celular me marcou profundamente com sua didática e como se relacionava com a turma. [...] Os professores de Genética e Ecologia me ensinaram sobre disciplina, seriedade, didática e compromisso com a Educação”. (PFB02, 2021). “Minha antiga professora de Química Analítica Quantitativa, apesar da disciplina não ser de tão fácil compreensão no primeiro momento, seu planejamento, sua metodologia, faço uso até hoje, ela nos mostrou a importância da pesquisa, dos processos investigativos.” (PFQ04, 2021). O(A) professor(a) PFB02, menciona que a paixão pelo ensino, observada em sua tia, o(a) ajudou a despertar o seu interesse pela área, assim como na faculdade, os seus professores acabaram influenciando, além de ter se desenvolvido como uma pessoa disciplinada, séria, e comprometida com a sua profissão. Assim como mencionou o(a) professor(a) PFQ04 que passou a desenvolver mais interesse pelos processos investigativos, a partir da observação que fez na metodologia e forma de ensinar da sua professora. Cunha (2008, p. 24) destaca que o modo de agir e ser do professor recebem influências do ambiente em que convive, assim como o professor também acaba influenciando esse ambiente, “possibilitando uma reflexão sobre si, sobre seus valores, sua trajetória e suas práticas”. Desse modo, a prática do professor, apesar de adquirida de forma muito aligeirada nos cursos de formação, durante os estágios, e após a formação, fica guardada na memória, e vai passando por infinitas mudanças ao longo do seu percurso e da construção do reconhecimento e da identidade docente desse professor. Ainda no questionamento sobre a identidade foi perguntado que característica relacionadas à docência os professores descrevem na sua identidade como similares as características influenciadas pelos seus professores? Conforme respostas abaixo: “Tento ter a atenção dos alunos e passar para eles o gosto em estudar, pela ciência, assim como tive com esses professores citados.” (PFB05, 2021). “Responsabilidade, conhecer o aluno, estar aberta às novas teorias e metodologias” (PFB08, 2021). Como observado, os saberes fundamentais para o ensino, que contribuíram com a formação identitária dos professores, não se limitaram apenas aos conteúdos específicos que dependem do conhecimento dos seus formadores, mas abrangem uma diversidade de questões e aprendizados, relacionados ao seu trabalho. Principalmente alguns fatores cognitivos como a personalidade, o talento, entusiasmo, amor pelos alunos e pelo ensino. Para os professores “a experiência do seu trabalho parece ser a fonte privilegiada do seu saber-ensinar” (TARDIF, 2002, p. 61). Aquilo que entendemos como identidade docente não é adquirida facilmente, mas pode ser compreendida como um processo de construção, realizada no decorrer da prática pessoal, acadêmica, profissional e organizacional do professor. Pimenta (1999), descreve, que a identidade não é algo fixo, que não possa sofrer mudanças, tão pouco algo externo, que possa ser adquirido facilmente, pelo contrário, é um processo de construção do sujeito ao longo da sua vivência.

Conclusões

É possível observar nas narrativas dos professores, que eles descrevem uma imagem e características que os seus professores formadores possuem, que ficaram guardada nas suas memórias e serviu e serve até hoje como referência, e a partir disso eles consideram que alguns desses aprendizados se devem ao resultado das suas experiências, daquilo que vivenciaram e observaram, ao longo da sua trajetória. Isso pode determinar fortemente a forma como esses professores irão ensinar os seus alunos, como eles irão se desenvolver enquanto docentes, e qual a sua postura frente as mudanças educacionais. Tudo se relaciona de tal maneira que interfere profundamente na sua forma de enxergar o mundo, e a si mesmos, transformando a identidade docente. A experiência que os professores tiveram com seus formadores, criaram passagens para a construção da própria identidade, foi a partir dessa relação e troca de experiências que os professores assimilaram e reorganizaram as suas características enquanto docentes, para que através dessa reflexão, pudessem dirigir as suas experiências futuras. Não pretendemos identificar nas narrativas dos docentes uma identidade particular que seja característica apenas dele, mas várias identidades, identidades plurais, que foram construídas e serão compartilhadas. E nesse caso abordamos e compreendemos nesse trabalho, que as identidades não são fixas, mas instáveis, nunca estão prontas e acabadas, mas sempre em um processo contínuo e provisório.

Agradecimentos

Referências

ANDRÉ. M.; SIMÕES, R. H. S.; CARVALHO, J. M.; BRZEZINSKI, I. Estado da Arte da Formação de Professores no Brasil. Educação e Sociedade, São Paulo, v.20, n.68, p.301-309, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010173301999000300015&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 set. 2019.

BOLFER, M. M. M. de O. Reflexões sobre prática docente: estudo de caso sobre formação continuada de professores universitários. 2008. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Metodista de Piracicaba, São Paulo, 2008.

BRZEZINSKI, I. Formação de profissionais da educação (2003-2010). Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2014. 2362 p.

CLANDININ, D. J.; CONNELY, F. M. Pesquisa narrativa: experiência e história em
pesquisa qualitativa. 2. Ed. Uberlândia: EdUFU, 2015.

CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. 20. ed. São Paulo: Papirus, 2008.182p.

GATTI, B. A. Os professores e sua identidade: o desvelamento da heterogeneidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 98, p. 85-90, ago. 1996. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/798/809. Acesso em: 21 set. 2019.

GONZÁLEZ REY, F. L. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

HABERMAS, J. Para a reconstrução do materialismo histórico. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.

INSTITUTO FEDERAL DO ACRE. Transparência e Prestação de contas. Portal do IFAC. Rio Branco, 2021. Disponível em: https://www.ifac.edu.br/. Acesso em: 11 abr. 2021.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 2012.

MENDONÇA, D. F.; CHASSOT, A.; CALEFI, P. S. Institutos Federais na Educação brasileira: patinho feio ou cisne real?. In: Azevedo, Jose Clóvis; Reis, Jonas Tarcísio. (Org.). Neoconservadorismo e resistência: dilemas da educação pública. 1ed. Porto Alegre: Universitária Metodista, 2019, v. 1, p. 192-209.

PACHECO, E. Os Institutos Federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica. In: ______. (org.). Os Institutos Federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica. São Paulo: Moderna, 2011. 122p. Disponível em: https://www.fundacaosantillana.org.br/wpcontent/uploads/2019/12/67_Institutosfederais.pdf. Acesso em: 21 maio. 2021.

PIMENTA, S. G. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido. (Org). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez Editora, 1999. p. 15-34. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4404301/mod_resource/content/3/Texto-%20Pimenta-%201999-FP-%20ID%20%20e%20SD.pdf. Acesso em: 20 set. 2019.

PIMENTA, S. G. ANASTASIOU, L. das G. C. Docência no Ensino Superior. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PUENTES, R, V.; AQUINO, O. F.; NETO, A. Q. Identidade e profissionalização docente: o professor nas pesquisas educacionais brasileiras (1993-2005). Estudos Periódico do Mestrado em Educação da UCDB. Campo Grande, n. 24, p. 55-75, jul./dez. 2007. (Série).

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=a9gbBAAAQBAJ&printsec=%20frontcover&dq=tardif+saberes+docentes&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwjy0rC1t_kA%20hWWGrkGHTELAXcQ6AEIKDAA#v=onepage&q=tardif%20saberes%20docentes&=%20false. Acesso em: 20 de set. 2019.