Autores

Tavares de Sena, E.T. (UFPA) ; Lima da Silva, L. (UFPA) ; de Jesus Sousa, N. (UFPA) ; Kened Rodrigues dos Santos, J. (UFPA)

Resumo

Este trabalho é resultado de uma pesquisa cujo objeto de estudo foi o Curso Técnico em Química, mais especificamente os egressos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, ofertado nos municípios de Belém e Marabá. Metodologicamente, realizou-se uma pesquisa com teor quantitativo. Foram pesquisados documentos do projeto pedagógicos dos cursos citados, o quantitativo de concluintes, contexto da criação do curso. Constatou-se que o curso se desenvolve visando atender a necessidade de mercado de um profissional que domine a aplicação prática de questões complexas que envolvem o estudo da Química. Já no tocante aos egressos nos chamou a atenção um número muito abaixo dos inscritos, fato que se revelou como resultante do período de pandemia.

Palavras chaves

Formação Profissional; Técnico em Química; Instituto Federal

Introdução

Este trabalho versa sobre a educação profissional tecnológica de viés público, gratuito e federal, mais especificamente sobre o Curso Técnico em Química ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. O Curso Técnico em Química é uma formação educacional que dura cerca de dois anos, geralmente, ofertado de modo integrado, subsequente ou concomitante ao ensino médio. Vale destacar que os cursos de formação profissional contam com um histórico que remonta ao período em que eram associados ao Colégio das Fábricas, regulamentado em 1809 (CABRAL, 2011). Em 1909 são criadas Escolas de Aprendizes e Artífices voltadas para o ensino profissional primário gratuito com o objetivo de formar operários e contramestres. Em 1947, ocorre uma grande mudança na estrutura educacional brasileira com o nivelamento do ensino profissionalizante e técnico ao nível médio, proposto por Gustavo Capanema, ministro da Educação e Saúde do Brasil. Na década de 1970 ocorre a criação dos Centros Federais de Educação Tecnológica, inicialmente com sedes no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, encampando Escolas Técnicas e Agrotécnicas existentes no país, equiparando-se, no âmbito da educação superior aos centros universitários (SILVA, 2009). Em 2008, os Centros Federais supracitados passaram a formar os Institutos Federais. Estes seriam especializados na oferta de educação profissional e tecnológica em todos os seus níveis e formas de articulação com os demais níveis e modalidades, não apenas no nível médio e técnico. Nesta esfera educacional, tem-se a alocação dos cursos técnicos em Química que são o objeto deste trabalho. Sobre isso, destaca-se que a profissão de Técnico em Química passou a ser reconhecida no Brasil com a Lei 2.800 de 18 de junho de 1956. Esta mesma lei criou o Conselho Federal de Química e os Conselhos Regionais de Química, atribuindo-lhes a responsabilidade de regularizar e fiscalizar a profissão. No Estado do Pará, o primeiro curso de nível técnico específico na área de Química foi inaugurado em 16 de novembro de 1921, funcionava atrelado ao Museu Comercial do Pará, tendo sido instituído pela lei 3.991 de 5 de junho de 1920, o curso foi fechado em 1930 e formou um total de 9 químicos. Através do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), o curso Técnico em Química é ofertado de modo integrado e subsequente, na modalidade presencial, respectivamente em Belém e Marabá. No IFPA de Marabá, o Curso Técnico subsequente em Química tem como objetivo “formar profissionais-cidadãos técnicos de nível médio, com competência técnica, humanística, ética e com elevado grau de responsabilidade social e ambiental na Área de Química” (IFPA, 2016, p.10) No IFPA de Belém, o Curso Técnico integrado é ofertado na modalidade integral e subsequente. De acordo com o seu Projeto Pedagógico do Curso (IFPA BELÉM, 2017, p.7): O curso técnico de nível médio em química, tem o compromisso de promover a formação humana integral por meio de uma proposta de educação profissional e tecnológica que articule ciência, trabalho, tecnologia e cultura, visando à formação do profissional-cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente comprometido com as transformações da realidade na perspectiva da igualdade e da justiça social. Contudo, o Curso Técnico em Química nas modalidades integrada e subsequente tem vários pontos em comum, suas filosofias pedagógicas, a responsabilidade de formar cidadãos críticos e capacitados. Mas, também, apresentam diferenças tais como, o regime eletivo, no qual a modalidade subsequente ofertada pelo Campus Marabá Industrial tem duração de dois anos divididos em 4 semestres com uma carga horária de 1633horas. O Campus Belém, tem seu regime letivo dividido em 3 módulos mais os estágios supervisionados totalizando uma carga horaria de 4192 horas.

Material e métodos

Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica de teor quantitativo que objetivava analisar a formação profissional do Técnico Em Química ofertados no Estado do Pará pelo IFPA. Tal delimitação ficou no campo mais teórico por limitações de realização das entrevistas e visitas em previstas por conta da pandemia do coronavírus no ano de 2020/2021. Por conseguinte, foi realizada uma pesquisa documental sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs), os seus processos seletivos e formas de egresso no curso para fundamentar a coleta de dados. O estudo foi realizado sobre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), no Campus de Belém e no Campus Marabá. Para a coleta de dados houve uma pesquisa documental sobre os PPCs dos cursos técnicos sobre a quantidade de processos seletivos ofertados pela instituição nos dois Campi e, a partir disso, foram feitas relações quantitativas e cruzamentos de dados que ajudaram a visualizar a demanda dos alunos no curso e seu contexto local. Para a tabulação dos dados obtidos foi feita uma análise quantitativa sobre todos os alunos que ingressaram no Curso Técnico em Química do IFPA nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019. Para fazer a relação entre os matriculados nos anos de processo seletivo, os graduandos, concluintes e a porcentagem de evasão do curso ao longo da graduação.

Resultado e discussão

Os resultados obtidos serão apresentados em dois tópicos que vislumbram evidenciar o perfil do curso técnico em Química nos dois municípios paraenses analisados. Perfil do Curso Técnico em Química (Belém) A partir da transcrição e análise dos processos seletivos nos cursos técnicos em química de Belém nos anos de 2016 a 2020, pôde-se fazer duas relações gerais: Relação dos alunos matriculados (destacando os que ainda estão em atividades, os que já concluíram o curso, os aprovados por cota ou por ampla concorrência), e o quantitativo de vagas ofertadas por modalidade de ensino. A partir da análise dos dados obtidos nessa relação, é possível observar que os anos de 2016 e 2020, foram os anos que mais disponibilizaram vagas para os processos seletivos do curso. Na modalidade integrada, foram ofertadas 60 vagas no 1º e 2º; semestre e, 30 vagas na modalidade subsequente no 1º semestre. Já nos anos seguintes a 2016, observou-se um decréscimo no número de vagas ofertadas, sendo 30 vagas ofertadas na modalidade integrada em 2017 e 2018. Em 2019 foram ofertadas 60 vagas para as duas modalidades nos dois semestres do ano. Levando em consideração as matrículas ainda ativas, realizou-se uma análise acerca do perfil de permanência desses estudantes. Logo, os dados demonstram que o número de matrículas ativas nos anos de 2018 a 2020 é muito alto, pois como o curso tem duração média de 3 anos, evidencia que ainda não houve a sua conclusão. Já os anos de 2016 e 2017, mostram que tem um baixo índice de alunos em atividade, em contrapartida, um aumento no número de concluintes. Outro dado importante em nossos resultados, compete à evasão e conclusão do curso nas modalidades integrado e subsequente no campus Belém. Esses dados podem ser vistos nos Gráficos 1 e 2 (Ver Figura 1). O Gráfico 1 mostra a taxa de evasão dos alunos no curso na modalidade integral, no qual, o discente faz seu ensino médio junto ao ensino profissionalizante. O índice de desistência nessa modalidade apresenta uma taxa de 26,6% e 23,4%, nos anos de 2016 e 2017 respectivamente. No entanto, no ano de 2016, a taxa de 63,4% dos alunos concluintes do curso é muito satisfatória, pois ultrapassa o índice de evasão. Isso demonstra que a maioria dos discentes matriculados conseguiram concluir seus estudos. Assim, nota-se a importância da inserção desses jovens em uma boa formação básica no nível médio integrado ao técnico, para que estes se tornem profissionais qualificados para o mercado. Logo, o ensino técnico articulado com o ensino médio, preferencialmente integrado, representa para a juventude uma possibilidade que não só colabora com a sua sobrevivência econômica e inserção social, como também, com uma proposta educacional, que na integração de campos do saber, torna- se fundamental para os jovens na perspectiva de seu desenvolvimento pessoal e na transformação da realidade social que está inserido (SIMÕES, 2007). No Gráfico 2, observa-se a evolução da evasão escolar: 2016.1 (46,6%); 2016.2 (60%); 2018.2 (53%); 2019.2 (33,4) e 2020.2 (56,6%). Conforme os dados apresentados, é necessário formular estratégias e ações que possibilitem o enfrentamento desse problema presente em todas as instituições de ensino. Por ser ofertado na modalidade subsequente, na qual os alunos já concluíram o ensino médio, essa crescente evasão pode ser ocasionada por diversos fatores, por exemplo: a vulnerabilidade econômica, a tentativa de cursar dois cursos paralelamente em instituições distintas e, níveis diferentes como o superior e o nível técnico, a busca por conciliação entre trabalho e estudo. Várias situações e contextos contribuem para evasão escolar, sejam eles externos ou internos à instituição. Conforme pontua Johann (2012), a evasão escolar não é um fenômeno provocado exclusivamente por fatores existentes dentro da escola, pelo contrário, a maneira como a vida se organiza fora da escola tem reflexos na conduta escolar. Assim, a combinação destes fatores acaba interferindo diretamente na evasão escolar Desse modo, o ensino técnico embora seja o formato de educação que esteja em ampla expansão com um significativo aumento do número de vagas ofertadas nos últimos anos, enfrenta um desafio, tem-se a constatação de que o número de abandono tem sido bastante expressivo. Para reforçar os resultados foi feita uma pesquisa do Governo Federal em 2009 que constatou que em certos casos a taxa de abandono nos cursos técnicos de nível médio passa de 75%; e essa realidade é bem pior quando verificado no período noturno (SILVA; PELISSARI; STEIMBACH, 2012). Perfil do Curso Técnico em Química (Marabá) A partir dos dados obtidos acerca do curso ofertado pelo Campus Marabá, também foi possível analisar a relação de matrículas e índices de evasão e conclusão do curso ofertado. Assim, foram construídos os Gráficos 3 e 4 (Ver Figura 2) No Gráfico 3 (Figura 2), podemos perceber que o número de matrículas realizadas neste curso é de 40 alunos. Verifica-se também que o índice de evasão teve um decréscimo comparado às turmas formadas pelo processo seletivo nos dois anos, é possível perceber também, que a taxa de concluintes na turma de 2017 é mínima comparada ao número de matriculados. No Gráfico 4 (Figura 2), será mostrado com mais ênfase a relação entre os índices de conclusão e evasão no curso técnico em química no campus de Marabá. A partir da análise desse gráfico, observa-se que o curso técnico em química apresentou uma taxa de evasão de 72,5% no ano de 2017, notando-se que cerca de 29 alunos matriculados desistiram ao longo do curso. Já nas turmas de 2019, houve a desistência de 25% dos discentes. Assim, é importante destacar que são vários motivos que levam a evasão dos cursos de química. É citado por Johann (2012), que a evasão escolar é consequência da culminância de fatores internos e externos e está além das instituições de ensino. Desta forma, obtém dados bastante expressivos do curso técnico em química na modalidade subsequente, dos dois Campi (Belém e Marabá Industrial). Os dados de ambos os campi evidenciam um índice de desistência alarmante. Assim, para Queiroz (2004) vários estudos têm apontado aspectos sociais considerados como determinantes para evasão escolar, dentre eles, a desestruturação familiar, as políticas de governo, o desemprego, a desnutrição, a escola e a própria criança, sem que, com isso, eximam a responsabilidade da escola no processo de exclusão das crianças do sistema educacional. Por se tratar de uma modalidade ofertada normalmente para indivíduos que já tenham outros objetivos, porém querem uma formação qualificada para o mercado de trabalho, acabam tentando o ensino técnico, mas com o passar do tempo e por motivos distintos acabam abandonando o curso. Dessa forma, o autor Pereira (2003) explica que estas causas, como já afirmado, são concorrentes e não exclusivas, ou seja, a evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores e não necessariamente de um especificamente. Detectar o problema e enfrentá-lo é a melhor maneira para proporcionar o retorno efetivo do aluno à escola.

Figura 1 - Índice de conclusão e evasão no curso Técnico em Química Ca



Figura 2 - Relação de matrículas e índices de evasão e conclusão de cu



Conclusões

O Curso Técnico em Química atende a uma necessidade de mão de obra especializada em diferentes setores do mercado. Mas em Marabá, a proposta pedagógica do curso enfatiza que ele surge atender uma necessidade específica da Mineradora Vale e do Porto de Itaqui no Maranhão. Já em Belém projeto pedagógico alega estar voltado para o mercado próprio da região amazônica, que pode estar ligado à mineração, mas também a manipulação farmacológica, cosmética, alimentícia e industrial como um todo. Considerando Curso Técnico em Química ofertado no IFPA nas modalidades integrado e subsequente, considerou-se que a taxa de concluintes nos anos de 2016 e 2017 em Belém foram maiores que em Marabá. A quantidade de concluintes é baixa e entre as duas modalidades ofertadas pelo curso, a subsequente é a que ocupa maior taxa de desistência. Certamente o período da pandemia teve forte influência para isso, pois mudou drasticamente a realidade econômica do país, assim como a rotina de estudos. Por certo, novas pesquisas em um período pós-pandemia, ou como uma nova realidade de Ensino Técnico já estável revelará novos dados bem diferentes do aqui apresentado. O Curso de Técnico em Química permanece com uma considerável concorrência, possivelmente por ser uma profissão que mantém sua importância apesar da mudança de mercado, pois está ligada com a produção dos mais diferentes tipos de produto.

Agradecimentos

Referências

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