Autores

Guedes, J.N. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Silva, R.C. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Matos, J.N. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Guedes, J.J.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Chermout, J.N.M. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Queiroz, R.C.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Silva, D.B. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Silveira, A.J.A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)

Resumo

Este trabalho se desenvolveu a partir de observações feitas na Escola Estadual Professora Nanci Nina Costa, no estado do Amapá, onde se presenciou diferentes metodologias de ensino. Dois professores do segundo ano do ensino médio utilizavam como meio de propagação do conhecimento, a fala, enquanto que o professor A aplicava o conteúdo como detentor do conhecimento, o professor B ensinava o conteúdo como mediador do conhecimento. Os alunos também foram observados e analisados a partir do comportamento e questionário qualitativo com características quantitativas aplicadas a 42 alunos. Os acadêmicos participantes do estágio, delinearam como melhor forma de trabalhar a disciplina química através da problematização, contextualização e analogias.

Palavras chaves

Professor motivador; Aulas dinâmicas ; prática educativa

Introdução

A metodologia de ensino que os professores utilizam, prepara o ambiente escolar para o processo de ensino aprendizagem, segundo Svinicki e Keachie (2013) uma das formas de propiciar este ambiente é dar ao aluno oportunidades de autonomia através de oportunidades de escolhas, pois acresce nele a sensação de controle sobre o ambiente ao qual está inserido, aumentando assim sua motivação. No momento em que a instituição não dá condições de trabalhar a disciplina química de forma experimental, torna impeditivo o contido no PCNEM 2000, onde afirma que os conteúdos curriculares não são fins em sim mesmos, mas sobretudo meios para a construção de competências cognitivas e sociais do aluno. Assim sendo, a melhor forma para trabalhar estes conhecimentos é levando o conhecimento cientifico para o “mundo” do aluno. segundo Libaneo (2006) é necessário que o professor desenvolva métodos que favoreçam a correspondência dos conteúdos com interesses dos alunos onde eles possam reconhecer nos conteúdos, auxilio para a compreensão da realidade tornando a disciplina escolar de química uma prática social.

Material e métodos

A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Professora Nanci Nina Costa, localizada na região sul no estado do Amapá em Macapá no ano de 2015 com dois professores, através de observações em sala de aula com turmas do segundo ano do ensino médio. A natureza da pesquisa é do campo qualitativo com características quantitativas. A pesquisa foi realizada com dois professores, o professor “A” e respectiva turma “A” com 19 alunos, o professor “B” e respectiva turma “B” com 23 alunos. As aulas dos professores A e B eram ofertadas utilizando como instrumento de trabalho, pincel atômico; quadro branco; apostilas e livro didático de química oferecido pela escola. A principal característica da pesquisa se deu diante do comportamento dos alunos nas aulas e através de questionário contendo 5 perguntas, com o intuito de verificar a aceitação do tipo de metodologia utilizada pelo professor. O tratamento de dados estatísticos foi elaborado pela construção de gráficos, produzidos com o auxílio do Software Excel 2013, por meio dos resultados obtidos pelas respostas dos questionários respondidos.

Resultado e discussão

As aulas do professor A eram caracterizadas pela forma conteudista que a disciplina era ofertada, com poucos exemplos cotidianos, nenhuma contextualização e sem analogias. Esta forma de trabalhar, segundo Libaneo (2006) caracteriza o professor da escola como pertencente à tendência tradicional, onde ele é o portador do conhecimento em que a relação professor-aluno e aluno-conteúdo não têm afinidade com o cotidiano, o método se basea na exposição verbal da matéria, desta forma o ambiente de estudo tornava-se enfadonho em que se podia notar a falta de importância que os alunos davam a aula. O professor B utilizando-se dos mesmos recursos do professor A conseguia tornar as aulas dinâmicas, com exemplos cotidianos através de analogias, desta forma o professor pode ser ajustado a tendência liberal renovada progressivista descrita por Libaneo (2006) como uma tendência em que o professor ajusta o conhecimento cientifico ofertado em sala de aula aos conhecimentos do aluno, dando valor as habilidades cognitivas do discente, por conta disto, poucas vezes os alunos conseguiam responder a exercícios e até mesmo iam fazer suas próprias analogias. As figuras 1 e 2 retratam a diferença entre as metodologias utilizadas. O professor B está em acordo com o PCNEM 2000, pois a desenvolve nos alunos a criticidade, tornando-os capazes de aprender, criar e formular ao invés de fazer com que os alunos apenas memorizem, enquanto que o professor A está em desacordo com o PCNEM 2000. Podemos notar na figura 1 que os alunos não têm a metodologia de ensino do professor A como ideal para o processo ensino aprendizagem. Na figura 2 nota-se que a metodologia utilizada pelos professores A e B influencia na autoconfiança do aluno para seu ingresso no nível superior.

Figura 1: questionário para as turmas A e B dos respectivos professore

Em relação a contribuição através da metodologia utilizada pelo professor

Figura 2: questionário para as turmas A e B dos respectivos professore

Em relação a preparação do aluno, se está sendo positiva ou não

Conclusões

A forma de aplicação dos conhecimentos de química pode tornar favorável o ambiente escolar da educação básica, através da interação com o aluno e faze-lo se sentir parte importante no processo de ensino aprendizagem, tornando o ambiente do aluno agradável. Utilizar analogias cotidianas favorece a compreensão dos alunos, pode-se dizer também que desenvolver as aulas de forma que o aluno apenas memorize conhecimentos científicos é prejudicial pois a informação em determinadas vezes se torna vazia e facilmente de ser esquecida por não ter ligação com nada que o indivíduo convive.

Agradecimentos

UEAP

Referências

BRASIL. República Federativa do. Ministério da educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. parte 1 bases legais. p 1-47. Brasília 2000.
GUIMARÃES, cleidson carneiro. Experimentação no ensino de química: Caminhos e descaminhos rumo a aprendizagem. Química Nova na Escola. Vol 31.
LIBÂNEO. José Carlos. Democratização da escola publica: a pedagogia critico social dos conteúdos, 21ª edição. Editora Loyola, São Paulo, 2006.
SVINICKI, Marilla. MCKEACHIE, Wilbert. J. Dicas de ensino: Estratégias, pesquisa e teoria para professores universitários. Tradução da 13ª edição norte-americana. Editora Cengage Learning edições LTDA, São Paulo, 2013.