Autores

Alves da Silva, F.C. (UFC (PG) IFPI) ; Beserra Almeida, M.M. (UFC (PQ)) ; Bastos Santiago, S. (IFCE (PQ)) ; Melo Mesquita, J. (UFC (PG))

Resumo

A formação inicial é o momento em que o licenciando conhece processos de ensino e aprendizagem e tem a possibilidade de desenvolver pesquisas contribuindo com Ensino de Química. O presente trabalho teve como objetivo a contribuição da construção do Museu Itinerante de Química (MIQ) para 10 licenciandos, através de discussões sobre Alfabetização Científica (AC). O cenário foi Instituto Federal de Educação/Picos (IFPI-PI) no período de dezembro de 2014 a abril de 2015. A pesquisa se caracterizou como uma pesquisa qualitativa, descritiva e participante. Concluiu-se que, através da construção do MIQ os licenciandos puderam se apropriar dos aportes teóricos da AC e que as seções do MIQ contribuíram para a formação de futuros professores mais consciente da importância da educação científica

Palavras chaves

Ensino de Química; Alfabetização Científica; Museu Itinerante de Quími

Introdução

A Alfabetização Científica (AC) surgiu por volta de 1950 como nova meta para o ensino de ciências e desde então seu conceito tem sido discutido por diversos autores como Cerati e Marandino (2013). Uma importante contribuição para implementação da pesquisa no ensino de Química seria a utilização da Alfabetização Científica nas práticas educativas de diversos níveis de ensino. Entende-se por Alfabetização Científica a linha de pesquisa sobre o ensino de ciências escolar decorrente de investigações emergentes no campo da Didática das Ciências (CAJAS, 2001). Pontos centrais comuns sobre a Alfabetização Científica contemplam os impactos da ciência, tecnologia na sociedade e os conhecimentos científicos. Tais contribuições são urgentes se considerarmos o estado da arte do ensino de ciências no mundo e, particularmente, no Brasil. O Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (PISA, 2012) que avalia o ensino de ciências, matemática e linguagens constatou que jovens tem dificuldades na compreensão e resolução de problemas do cotidiano. A LDB 9.394/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam para um ensino de ciências voltado para a realidade, mas o que se vê é a dificuldade do aluno em identificar as aplicações dos conteúdos na sua vida, principalmente na Química. No Ensino da Química é fundamental ao aluno assumir uma postura crítica, reflexiva que contemple a tomada de decisão e o diálogo. Para que isto possa ser vivenciado pelos discentes, os professores devem se apropriar deste tipo de abordagem desde sua formação. A precariedade de discussões e análises sobre a formação inicial de professores de Química proporciona um ensino restrito aos conteúdos curriculares no qual o futuro professor se vê condicionado a um ensino tradicional, com metodologias e respostas prontas. Sem a formação adequada do professor para lecionar Química de forma contextualizada e interdisciplinar, a prática do mesmo limita-se à reprodução de conceitos e estratégias definidas por outros sujeitos, impedindo o desenvolvimento da sala de aula como um espaço de criação e desenvolvimento de novas estratégias e saberes (NUNES; ADORNI, 2010). As ações de Alfabetização Científica quando trabalhados na Formação Inicial Docente podem facilitar o desenvolvimento de propostas voltadas para a formação de professores mais comprometidos com a educação científica. Os conceitos de Alfabetização Científica e sua complexidade ainda se mostram amplos e, por vezes, controversos. Por esse motivo sugere-se a versão de Lorenzetti e Delizoicov (2001), e Marco (2000) que defendem a Alfabetização Científica voltada para o ensino de ciências com intuito de desenvolver o potencial “prático”, “cívico” e “cultural” nos cidadãos. Portanto, é indiscutível a importância da educação científica com vistas às melhorias na química, estimulando o papel do professor como pesquisador que trabalha o Ensino de Química com foco investigativo. O museu vem crescendo como meio de educação, desde os anos 70, abrindo assim a possibilidade de ações culturais e práticas educativas no qual o público tem acesso e contribui para sua educação científica. Para Cerati e Marandino (2013, p.772), existe uma multiplicidade de possiblidades em que um museu de ciências contribui para alfabetização e divulgação científica: As exposições ao compartilhar com o público o conhecimento advindo da ciência possibilita aos visitantes sua apropriação. Reivindicar uma educação em museu dentro da perspectiva da AC signi¬fica incorporar metas de AC em sua exposição com o uso de técnicas que estimule e desencadeie esse processo como: a) textos que estimule os visitantes a pensar mais criticamente; b) informações interca¬ladas com perguntas; c) equipamentos interativos que possibilite a compreensão de ideias científicas; d) debates, workshops, palestras com temas controversos; e) visitas guiadas que estimule discussões sobre problemas relacionados à ciência; f ) oficinas para resolução de problemas contemporâneos. O Museu Itinerante de Química (MIQ) é uma ferramenta de divulgação da Química, utilizando espaços voltados para a sensibilização por meio de práticas educativas na exposição. A configuração desse espaço propõe a discussão sobre a Química presente na escola, relacionada ao cotidiano. A exposição injeta no visitante, uma atmosfera de desafio e de interesse, um potencial comunicativo capaz de suscitar neles alguma forma de inquietação e curiosidade. Convém destacar ainda que o termo “itinerante” projeta dinamismo para o trabalho, na medida em que a unidade móvel vai de encontro ao espaço ocupado pelo Ensino de Química nas escolas. Do que foi exposto, o presente trabalho teve como objetivo identificar as contribuições da construção-participativa de um Museu Itinerante de Química (MIQ) para a formação de Licenciandos em Química, através de discussões sobre Alfabetização Científica no Ensino de Química.

Material e métodos

A pesquisa foi realizada em Picos (PI), com 10 alunos do 5º semestre de Licenciatura em Química do Instituto Federal do Piauí (IFPI-PICOS), no período de dezembro de 2014 a abril de 2015. A opção por trabalhar com o 5º período justifica-se pelo fato de já terem estudado as disciplinas específicas da Química como também de formação pedagógica, que facilitou a seleção dos assuntos abordados na exposição, assim como a linguagem adotada, princípio fundamental para a construção do MIQ relacionado a AC. A pesquisa foi classificada como participante de acordo com Gerhardt (2009), esse tipo de pesquisa caracteriza o envolvimento do pesquisador com as pessoas investigadas. Para obtenção dos dados fez-se uso de 5 instrumentos de coleta de dados: (1) Levantamento bibliográfico; (2) Observação participante e sistemática registradas em um memorial descritivo; (3) Produções textuais – Relatos das vivências no desenvolvimento do MIQ; (4) Roteiro Museal; (5) Conversas informais. O levantamento bibliográfico buscou conhecer trabalhos existentes na área, bem como selecionar material para os grupos de estudo. Os artigos selecionados foram: “Alfabetização Científica no ensino de Química: uma análise dos temas da seção Química e sociedade da revista química nova na escola” (MILARÉ et al, 2009); “Almejando a alfabetização científica no ensino fundamental: proposição e a procura de indicadores do processo” (SASSERON; CARVALHO, 2008) e “A divulgação científica e as instituições patrimoniais” (NASCIMENTO, 2010). Os sujeitos da pesquisa participaram de reuniões através da formação de 03 grupo de estudo, realizando discussões para situar os licenciandos no cenário atual sobre Educação Científica e o Ensino de Química. As reuniões subsequentes tiveram a finalidade de selecionar material para construção do MIQ. Após essa etapa, como também a anterior (grupo de estudo), era indicada aos participantes a construção de relatos. Em seguida, deu-se início ao planejamento e construção do MIQ. Nas reuniões sobre a proposta do museu foi concretizado um Roteiro Museal, na qual se identificou as etapas e objetivos de cada fase da visita ao museu itinerante e a temática educacional abordada, além dos indicadores da AC presentes no MIQ. Este roteiro consistiu em um “manual” que orientou os participantes nas fases de execução e aplicação do MIQ. A etapa seguinte consistiu na estruturação do MIQ com ações educativas: produção de material didático, organização de material de exposição e textos sobre os temas abordados pelo MIQ. A temática inicial foi a “Química no Cotidiano”, envolvendo a química no cotidiano dos visitantes em uma exposição denominada: “Química uma aventura científica”. Na fase de aplicação, o MIQ atuou em duas escolas buscando proporcionar aos seus visitantes ações de pesquisar, interpretar e interagir com temas científicos da exposição. As conversas informais entre os sujeitos foram registrados como coleta de dados, pois revelaram muito das concepções dos participantes.

Resultado e discussão

Nas ações formativas houve estudos de artigos sobre o Ensino de Química, AC e o museu como prática educativa. No primeiro artigo de Milaré e colaboradores (2009) o licenciando discutiu a importância de cidadãos alfabetizados cientificamente a complexidade de definições sobre a temática. A autora buscou viabilizar o desenvolvimento da AC no Ensino de Química, analisando os temas sociais dos artigos da revista Química Nova na Escola. Esse primeiro grupo de estudo foi muito enriquecedor, pois houve um forte direcionamento das discussões no sentido da AC e educação científica. Um dos eixos norteadores do grupo de discussão foi a AC cívica, prática e cultural. O potencial cívico permite que as pessoas possam intervir socialmente, com critérios científicos em decisões políticas; prática é ligado aos conhecimentos básicos, da sobrevivência na vida diária e o cultural remete aos níveis da natureza da ciência com o significado da ciência e tecnologia e influência no meio social. Os licenciandos afirmaram que ainda não tinham participado de debates desta natureza no curso. O artigo de Sasseron e Carvalho (2008) foi trabalhado no segundo grupo de estudos com uma revisão bibliográfica da AC, auxiliando os licenciando a reavaliarem suas concepções sobre a temática. O artigo mostrou ainda uma sequência didática com indicadores da AC. Desde os primeiros contatos percebeu-se a importância desta abordagem para formação dos futuros professores de química e enfatizaram ser este o artigo mais complexo em nível de entendimento e compreensão da discussão. O terceiro grupo de estudo abordou o museu como espaço de aprendizagem e práticas educativas nas instituições patrimoniais como divulgadoras da ciência (NASCIMENTO, 2010). Enfatizou o papel da interatividade neste espaço e a possibilidade de aprender ciência por meio da divulgação cientifica e trouxe orientações sobre o planejamento dos objetivos educacionais do MIQ. Os principais objetivos educacionais do MIQ foram: provocar a motivação em relação do conhecimento científico; desencadear a curiosidade; desenvolver metodologias científicas. Os artigos evidenciaram a educação científica e os avanços da ciência na sociedade-tecnológica, demonstrando a necessidade da AC como discussão na Formação Inicial Docente. Desta forma, direcionaram os licenciandos na construção do MIQ e contribuíram com os diálogos de ações voltadas para AC no ensino de Química, retratado na fala da Licencianda A: A partir da leitura dos artigos podemos estar em contato com essa nova temática, adquirir novos conhecimentos e nos nortear a como fazer o projeto do MIQ uma nova forma de apresentar a Química. (ALUNA A). Percebeu-se com essa fala, que o debate não fez parte das atividades acadêmicas formais da licencianda. A etapa seguinte começou com a pesquisa sobre os temas sociais relacionadas ao conteúdo Químico, vinculado à tabela periódica, ligações químicas, experimentações. Relacionou-se a AC prático, cívico e cultural e o ensino de ciências resultando em um Roteiro Museal, representado no Quadro 1, elaborado pela equipe do MIQ. Cada seção apresenta seus objetivos educativos ligados a AC e o Ensino de Química e suas contribuições como ação formativa na licenciatura. Na etapa de construção dos objetos museais do MIQ, a seção 1 (História da Química) explorou o cientista, onde esse personagem buscou promover interação e contemplação com a exposição e identificou o papel do pesquisador no processo de construção do conhecimento. Essa seção promoveu a motivação por meio de um personagem característico da Química, o cientista. Na fala do Licencianda B sobre a etapa de construção dos objetos museais é possível identificar o fator motivacional: Muito construtivo onde cada dia ali na preparação do MIQ descobria algo novo para melhorar o ensino das ciências. (ALUNA B) A Tabela Periódica indicada no Quadro 1 foi trabalhada utilizando maquetes, um macro painel da tabela periódica com histórico, curiosidades sobre os elementos; jogo como o quebra-cabeça, retomando a história da tabela periódica através da organização dos elementos, e um conto científico sobre o Tálio, intitulado “radioatividade: história tempo presente”. Esta seção discutiu a AC cívica e cultural, demonstrando o histórico da tabela e sua importância para a ciência, aplicação e presença dos elementos na sociedade. Neste trabalho os licenciandos se apropriaram do processo de transposição didática e fizeram uso da nova estratégia de ensino. O macro painel depois de terminado foi o destaque para os licenciandos, indicando a importância da contextualização e a seleção de objetos excepcionais para uma exposição. Nesta seção os licenciandos puderam aprimorar a AC prática, relacionando os conhecimentos científicos ao cotidiano vinculados à tabela periódica. Isto contribuiu para aprimorar a forma como ensinar, explorando a historicidade, a contextualização e o caráter prático deste tema no Ensino de Química. Na seção 2 (Ligações Químicas) Quadro 1 foram construídas maquetes sobre as substâncias do cotidiano com ligações iônicas, molecular e metálica. O objetivo volta-se a AC prática e a utilização de modelos químicos explorado na seção, mostrando a natureza das ligações químicas. Os licenciandos afirmaram que esta seção foi muito estimuladora, pois com organização da seção foram testando materiais, buscando a melhor forma de apresentar moléculas tão diferentes como a água e DNA, ou pesquisando estruturas e modelos, resultando em conhecimento como propriedades periódicas, estrutura atômica, dentre outros. Esse resultado é concordante com o que relata Leal (2010) quando destaca que o uso de modelos facilita a percepção da disposição e associação dos diferentes átomos e grupos funcionais na estrutura molecular, ampliando possibilidade de aprendizagem de conceitos tais como polaridade, interações intermoleculares e propriedades físicas das substâncias. Portanto, os educadores Químicos devem desenvolver a habilidade de trabalhar com os modelos e mostrar a química sob outra ótica para os alunos. O jogo “montando as moléculas” propôs a construção das estruturas relacionadas às ligações químicas e propriedade das substâncias, explicitando a dimensão lúdica e emocional do MIQ. Esta seção contemplou a AC cultural no tocante a importância do interesse pela ciência e a busca por novos conhecimentos químicos que venha a ampliar a visão do licenciandos. A experimentação promoveu curiosidade, motivação e inquietações com: papel que não queima, o vulcão, substâncias luminescentes com lâmpadas negras, bolhas gigantes, condução da corrente elétrica nas substâncias. Destacou-se a AC cultural e cívica, visto que os experimentos apresentados abordaram questões centrais, como por exemplo, a utilização do protetor solar perceptível na seção com o experimento da luz negra. Outro ponto, enfatizado foi a questão ambiental simuladas com reações químicas por meio de vulcão, exibindo situações de admiração e questionamentos no MIQ. As explicações textuais trabalhadas nas seções do MIQ foram construídas na forma de textos intercalados com perguntas; estimulando o pensamento crítico. Marandino (2013) afirma que esta técnica deve ser enriquecida por elementos que desencadeie questionamentos, discussões e críticas, possibilitando maior compreensão de temáticas sócio científicas do papel da ciência na sociedade. É perceptível, por meio da opinião dos licenciandos, apresentadas na Figura 1, a contribuição desta ação na formação dos futuros professores de Química. O caráter formativo do MIQ reflete-se na fala dos licenciandos pesquisados, confirmando a sua função de ensinar e exercitar ações de Alfabetização Científica ainda na formação inicial docente.

Quadro 1

MIQ - direcionamentos das ações da exposição do Roteiro Museal

Figura 1

Percepções dos licenciandos sobre o processo de construção-participativa do MIQ

Conclusões

O Professor de Química em formação inicial deve vivenciar os desafios e a potencialidade do Ensino de Química, construindo saberes que cooperem para atuação de um futuro profissional, consciente da importância da Alfabetização Científica. As ações educativas realizadas nesse estudo, através de discussões de artigos e materiais envolvendo AC e o Ensino de Química, demonstraram a necessidade da AC para a Formação Inicial Docente dos licenciandos de Química do Instituto Federal de Educação/Picos. Desta forma, direcionaram esses licenciandos na construção do MIQ e contribuíram com os diálogos de ações voltadas para AC no Ensino de Química. Outra face de caráter formativo foi encontrada no exercício da redação de textos que oportunizou ao licenciando o domínio da escrita e autonomia Nesta perspectiva, o MIQ carregou um significado de descoberta sobre a Alfabetização Científica na Formação Inicial Docente e atuou com a ressignificação da abordagem da Química estudada pelos licenciandos ao longo do Curso de Licenciatura em Química. Estas são atitudes que contribuíram com o desenvolvimento da autonomia docente, necessária à formação de professores-pesquisadores que compreendem a importância de suas práticas na educação científica. Concluiu-se, portanto que, através da construção do MIQ os licenciandos pesquisados puderam se apropriar dos aportes teóricos da AC e que as seções do MIQ contribuíram para a formação de futuros professores mais consciente da importância da educação científica.

Agradecimentos

Agradecemos o apoio e contribuição do programa de mestrado de Ensino de Ciências e Matemática (ENCIMA) da Universidade Federal do Ceará e ao Instituto Federal de Educ

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